Ambrotipia, elaborada por Ascher com a colaboração de Peter Wickens Fry, "consiste em um positivo direto, obtido com uma placa de vidro coberta com uma camada de colódio(meio ligante)que contém uma imagem de prata, negativa. Por trás da imagem existe um fundo negro que pode ser cartão, papel, veludo ou tinta, e que permite ver o negativo como um positivo. A emulsão era frequentemente protegida com um verniz."
"Todas as operações da fotografia eram executadas rapidamente sensibilização da chapa, exposição, revelação e fixação - antes que o colódio secasse." O processo foi muito usado até 1880, e os negativos em colódio são frequentes em coleções de fotografia.
"Colódio é poroso enquanto úmido, possibilitando processamento. Fabricado a partir de algodão pólvora ou Piroxilina (celulose tratada com ácido nítrico e ácido sulfúrico), diluído em álcool e éter em proporção variável para formar um líquido viscoso, transparente, de cheiro intenso a éter e muito volátil. Depois de seco forma sobre o vidro uma película transparente e impermeável."
Ano Passado no Paraty em Foto conheci o Mauricio Sapataque participou da oficina "Retrato Lambe-Lambe", logo trocamos e-mails e experiências.Ele mora em Londres e teve a oportunidade de fazer uma oficina utilizando o colódio umido. Quinn e Carl's.
Depoimento Mauricio Sapata: "o collodion é realmente demais... Conheci o Justin num evento em homenagen ao Frederick Archer, o inventor do wet collodion. Imagine que o Archer morreu e nem teve o reconhecimento sobre a sua invenção ? Então o Justin, o Carl e o John resolveram fazer uma cerimonia em homenagem a ele no dia 1 de maio que foi o dia de sua morte, bem ao lado do túmulo no cemitério Kensal Green aonde ele esta enterrado. Uma placa foi colocada em seu túmulo com as devidas menções e logo apos a cerimonia, passamos o dia no cemitério assistindo demonstracões e aprendendo um pouco sobre o processo."